Dois aspectos da fase pioneira de Paris, nos anos 60 e 70, são particularmente dignos de nota. O primeiro é a escala espetacular e a despesa da empresa. Por exemplo, 2 bilhões de francos franceses foram destinados ao projeto somente no orçamento de 1973. Isto equivale a cerca de 1,37 mil milhões de euros em termos de 2005, e mais perto de duplicar a proporção da produção económica da região (então muito menor). Esta e as despesas subsequentes explicam-se em parte pela contribuição do transporte regional, uma pequena taxa cobrada às empresas que evidentemente beneficiam do vasto mercado de trabalho colocado à sua disposição pelo rer parisiense (ver mapa do rer parisiense).

 

A rede rer de Paris surgiu em 9 de Dezembro de 1977 com a união dos segmentos Nation-Boissy e Auber-Saint-Germain-en-Laye como as metades oriental e ocidental da Paris rer Line A em Châtelet - Les Halles, no coração de Paris. O sul de Ligne de Sceaux foi simultaneamente estendido do Luxemburgo para encontrar a Linha A em Châtelet - Les Halles, tornando-se a nova Linha B. O sistema de cartas de linhas em Paris foi apresentado ao público nesta ocasião, embora já fosse utilizado internamente na RATP e na SNCF há algum tempo.

 

O rer de Paris é operado em parte pela RATP, a autoridade municipal de transportes que opera o Métro, e em parte pela SNCF, o operador ferroviário nacional; as diferenças são pouco preocupantes para os cavaleiros durante as operações normais, devido à estrutura tarifária uniforme e à ausência de transferências necessárias nas fronteiras da SNCF/RATP. O tráfego total nos troços centrais das linhas A e B, operadas pela RATP, foi de 452 milhões em 2006; o tráfego total em todas as linhas operadas pela SNCF (comboios RER e Transilien) foi de 657 milhões de passageiros, tal como mencionado no mapa de Paris.